Por Sabrina Duran
A Agência Casa Paulista disponibilizou em seu site parte dos estudos desenvolvidos pelo Instituto Urbem para a PPP de habitação no centro da cidade. Consta no site que os estudos divulgados se referem apenas ao tomo I produzido pelo Urbem. Segundo entrevista dada pelo diretor do instituto, Philip Yang, o trabalho completo desenvolvido por sua equipe tem 12 tomos de 300 páginas cada um.
Em contato na semana passada com a reportagem do Arquitetura da Gentrificação (AG), o subsecretário da Agência Casa Paulista, Reinaldo Iapequino, afirmou que o conteúdo disponibilizado no site seria uma compilação das propostas de modelagem urbanística, jurídica e econômica feitas pelas 5 empresas que venceram o edital de chamamento público para apresentação de estudos técnicos. Segundo Iapequino, os 5 estudos vencedores não foram 100% aproveitados, e a compilação das partes utilizadas totalizariam a íntegra da PPP.
“Para a elaboração desta Modelagem Final, foram utilizados os conteúdos dos estudos financeiros, jurídicos e técnico-operacionais das empresas/consórcios proponentes, com o seguinte grau de aproveitamento: 58% (cinquenta e oito por cento) do URBEM-Instituto de Urbanismo e Estudos para a Metrópole; 6% (seis por cento) do Consórcio Reviva São Paulo; 6% (seis por cento) do Bairro Novo Empreendimentos Imobiliários S/A e Arquiteto Pedro Taddei e Associados Ltda, calculados sobre R$ 6,24 milhões (seis milhões duzentos e quarenta mil reais), correspondentes a 69,33% (sessenta e nove inteiros e trinta e três décimos por cento) do total estimado de ressarcimento”, diz o texto da ata da 53ª Reunião Ordinária do Conselho Gestor do Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas, realizada no dia 20/2. A ata desta reunião também só foi publicada hoje no site da Agência Casa Paulista.
Ao que parece, apenas a modelagem urbanística foi disponibilizada no site por enquanto. Os estudos foram divulgados após quase um mês desde a primeira solicitação feita pelo AG à Agência Casa Paulista via Secretaria Estadual de Habitação, e após quase um ano desde a finalização do estudo feito pelo Instituto Urbem.